domingo, 7 de março de 2010

Semana da Poesia

Meus amores, de 08 a 12 de março comemoraremos a Semana da Poesia... deixe a poesia ter um espaço na sua vida...



Cecília Meireles

"Liberdade, essa palavra


que o sonho humano alimenta


que não há ninguém que explique


e ninguém que não entenda..."





Cecília Meireles nasceu no dia 07 de novembro de 1901, no Rio de Janeiro.


Foi a única sobrevivente dos filhos do casal Carlos Alberto e Dona Matilde, funcionário de banco e professora.


Foi criada pela sua avó, Dona Jacinta.


Mais tarde, escreveu: "Nasci aqui mesmo no Rio de Janeiro, três meses depois da morte do meu pai, e perdi minha mãe antes de completar 03 anos. Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais, mas, os mesmo tempo, me deram, desde pequenina uma tal intimidade com a morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno".


"Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e sempre foram positivas para mim: silêncio e solidão. Essa foi sempre a área da minha vida. Área mágica, onde os caleidoscópios inventaram fabulosos mundos geométricos, onde os relógios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde, foi nessa área que os livros se abriram, e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que até hoje não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano".


Quando adulta, deu aulas para o ensino primário do Rio de Janeiro e começou a publicar seus livros de poesias.


Casou-se com um pintor português e teve 3 filhas e 5 netos.


Com a morte de seu primeiro marido, casou-se novamente em 1940 com um professor e engenheiro agrônomo.


Escrevia em alguns jornais sobre os problemas da educação da época e organizava bibliotecas.


Ministrou muitas palestras, cursos e aulas no Brasil e no exterior sobre literatura.


Aposentou-se em 1951 como diretora de escola, porém, continuou a trabalhar como produtora e redatora de programas culturais.


Faleceu no dia 09 de novembro de 1964, sendo-lhe prestadas grandes homenagens públicas.


Sua vida e obra foram tão importantes para a literatura, que seu nome foi dado à diversas escolas, bibliotecas, ruas e prêmios literários. Em 1989, foi lançada pelo Banco Central do Brasil, uma cédula de cem cruzados novos, com a sua efígie.

Clique aqui e veja o poema: Ou Isto, ou aquilo, de Cecília Meireles.

Suas poesias serviram de inspiração para grandes músicos.
Clique aqui e escute a música Canteiros, inspirada na poesia de Cecília Meireles e adaptada pelo cantor Fagner.
(O cantor Fagner foi processado pela família de Cecília Meireles, pois usou a letra sem autorização, assim como os versos no final da música, de Tom Jobim. No ano de 2000 conseguiu a autorização, após pagar uma multa altíssima e pode gravá-la.)