sábado, 23 de fevereiro de 2008

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Tabuada

Muitos pais me procuram perguntando por que eu não autorizo o uso da tabela de tabuadas nas aulas de matemática.
É simples. O importante é que os alunos entendam que sabendo a tabuada decor, poderão ser mais ágeis ao resolver as operações. Uma vez compreendidos os fatos fundamentais, eles devem ser, aos poucos, memorizados.
A necessidade da memorização justifica-se. A fixação da mesma é importante para que o aluno compreenda e domine algumas técnicas de cálculo. Na exploração de novas idéias matemáticas (frações, geometria, múltiplos, divisores etc), a multiplicação aparecerá com freqüência. Se o aluno não tiver memorizado os fatos fundamentais, a cada momento ele perderá tempo construindo a tabuada ou contando nos dedos, desviando sua atenção das novas idéias que estão sendo trabalhadas.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Vejam uma animação sobre a pirâmide alimentar

Dia 15/02, tivemos a visita da nutricionista Roseli para enriquecer a nossa aula de ciências.
Confira as fotos no site da escola: www.instevolucao.com.br.
Abaixo segue um link para uma animação da pirâmide alimentar.
Beijocas...


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Bússola, uma invenção para achar o norte



Invenção sem dono
Existem duas versões para a invenção da bússola. A primeira é que foi inventada ao mesmo tempo pelos europeus e pelos chineses. A segunda versão diz que os chineses a inventaram, os árabes descobriram a invenção e levaram para a Europa.

Caminho certo
Cerca de 500 anos atrás, a bússola foi um instrumento muito útil para descobrir novas terras, como o Brasil. Naquela época, os navegantes podiam usar a bússola para explorar o mar com mais segurança, diminuindo o risco de errar o caminho. Para nós, a bússola pode ser bastante útil quando vamos fazer um acampamento. Sabendo usá-la, podemos escolher a melhor direção a seguir.
Retirado de www.eliana.com.br

"Não gosto de ler nada"

Os pais são os primeiros mestres dos filhos e podem incentivá-los a ler desde pequenos
A infância é um período de intensas descobertas. A criança mergulha no mundo da fantasia, nos heróis, nas histórias e nos contos de fadas. Tudo parece facilitar o contato com os livros.

Desde cedo, os pais podem desenvolver o interesse da criança pela leitura lendo histórias para ela. Um bom horário pode ser antes de dormir, transformando esse momento em uma espécie de "hora da leitura", na qual pais e filhos mergulham no mundo da fantasia juntos.
Valorizar os livros, inclusive os usados na escola, e principalmente valorizar o sonho e a fantasia em qualquer idade são algumas das atitudes que levarão a criança a pensar "ler é muito gostoso!".
Confira a seguir algumas dicas para seus filhos curtirem cada vez mais a leitura, qualquer que seja ela!
Imaginação fértil
Os pais não devem se preocupar como a leitura está sendo feita, e sim perceber a leitura que ela faz do material, usando a sua imaginação, podendo até inventar palavras e expressões.
Mundo de letras
Ter livros em casa, visitar bibliotecas, livrarias e bancas de revistas faz com que a criança interaja com as letras, desenvolvendo o desejo pela leitura.
Idade certa
É importante que a criança explore os mais diversos livros, adaptados para sua faixa etária. No início da alfabetização é interessante ter livros com pouco texto e com tipo de letras fáceis de ler. Assim, mesmo que ela não seja rápida na leitura, terá vontade de ler o livro até o fim.
Atenção: criança lendo!
Em qualquer fase que seu filho estiver, lembre-se que a auto-estima nasce de pequenos atos. Dê-lhe atenção quando ele estiver lendo para você, incentive-o a ler para o irmão menor.
Conto de fadas
Os contos de fadas não devem ser esquecidos. Mostre desde cedo e sempre que o mundo das letras é o caminho para a fantasia.
Histórias em dobro
Muitas vezes, a criança pede que se conte a mesma história diversas vezes. Assim, elas sentem-se seguras por já conhecerem o enredo.
Canal aberto
Os pais devem pedir que a criança empreste seu livro para que possam lê-lo. Além de valorizá-la, terão assunto para conversar, abrindo um outro canal de diálogo.
Leitura eletrônica
A leitura não é feita somente em livros. Textos da internet e programas específicos de consulta, como enciclopédias e dicionários eletrônicos, coexistem com os impressos em papel e têm igual validade na prática da leitura.

Consultoria: Vera Cristina Soumar, psicoterapeuta - Texto retirado do site www.eliana.com.br

O que o índio pensa da natureza

Em 1885, o então presidente dos Estados Unidos manifestou intenção de ocupar as terras onde vivia uma tribo indígena. Sabendo disso, o chefe dos índios escreveu uma carta sobre o valor e a importância da natureza. Eis um trecho do famoso documento:



Esta água brilhante que corre nos rios e regatos não é apenas água, mas sim o sangue de nossos ancestrais. Se te vendermos a terra, terás de te lembrar que ela é sagrada e terás de ensinar a teus filhos que é sagrada e que cada reflexo espectral na água límpida dos lagos conta os eventos e as recordações da vida de meu povo. O rumorejar da água é a voz do pai do meu pai.

Os rios são nossos irmãos, eles apagam nossa sede. Os rios transportam nossas canoas e alimentam nossos filhos. Se te vendermos nossa terra, terás de te lembrar e ensinar a teus filhos que os rios são irmãos nossos e teus, terás de dispensar aos rios a afabilidade que darias a um irmão.

Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele, um lote de terra é igual a outro, porque ele é um forasteiro que chega na calada da noite e tira da terra tudo o que necessita. A terra não é sua irmã, mas sim sua inimiga, e depois que a conquista ele vai embora. Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e nem se importa. Arrebata a terra das mãos de seus filhos e não se importa. Ficam esquecidos a sepultura de seus pais e o direito de seus filhos à herança. Ele trata sua mãe - a terra, e seu irmão - o céu, como coisas que podem ser compradas, saqueadas, vendidas como ovelha ou miçanga cintilante. Sua voracidade arruinará a terra, deixando para trás apenas deserto.

Não sei. Nossos modos diferem dos teus. A vista de tuas cidades causa tormento aos olhos do homem vermelho. Mas talvez isto seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que de nada entende.

Não há sequer um ligar calmo nas cidades do homem branco. Não há lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou tinir das asas de um inseto. Mas talvez assim seja por ser eu um selvagem que nada compreende. O barulho parece apenas insultar os ouvidos. E que vida é aquela se um homem não pode ouvir a voz solitária do curiango ou, de noite, a conversa dos sapos em volta de um brejo? Sou um homem vermelho e nada compreendo. O índio prefere o suave sussurro do vento a sobrevoar a superfície de uma lagoa e o cheiro do próprio vento, purificado por uma chuva do meio-dia, ou recendendo o pinheiro.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Índios hoje

Pessoal, leiam com atenção e não se esqueçam de fazer comentários.

Na aula, faremos um debate.



Na madrugada do dia 20 de abril de 1997, Galdino, 44 anos, dormia sob um abrigo de usuários de ônibus da 703/704 - via W-3 Sul, em Brasília – DF, quando foi alvo de um dos crimes mais bárbaros e torpes de que se tem notícia na capital federal e no País.
Por volta das 05:00 hs da manhã, acordou completamente em chamas. Socorrido por jovens condutores e passageiros de veículos que por sorte transitavam pelo local, e que com muito custo conseguiram apagar o fogo que lhe ardia em todo o corpo, Galdino deu entrada agonizante mas ainda consciente no Hospital Regional da Asa Norte. Completamente cego devido às queimaduras nas córneas, conseguiu se identificar para a equipe médica e indicar a localização de seus companheiros. Antes de entrar em coma, perguntou repetidas vezes: POR QUE FIZERAM ISSO COMIGO? Galdino achava que havia sido atingido por um coquetel molotov.
Para todos, choque maior veio poucas horas depois, com a descoberta feita pela polícia: o fogo havia sido ateado às suas vestes por um grupo de cinco rapazes de classe média alta, entre 17 e 19 anos, a título de BRINCADEIRA! Dias depois, o menor Gutemberg participante do atentado, confessava: o grupo fizera uso de dois litros de álcool combustível, comprados cerca de duas horas antes do crime, especificamente para efetuar a "brincadeira".
Com queimaduras em 95% do corpo, o que lhe comprometeu a integridade e o funcionamento dos órgãos internos, Galdino não resistiu e faleceu, às 02:00 horas da madrugada do dia 21 de abril.
Galdino Jesus dos Santos era indígena do povo Pataxó Hã-Hã-Hãe, localizado no sul da Bahia. Ocupava a função de conselheiro em sua comunidade.